29 de março de 2006

Já vamos a meio da semana, o meu coração já bate mais forte só de pensar que o fim-de-semana está a chegar.
Penso nas coisas que poderei fazer, os sítios que poderei visitar, as pessoas que vou ver.
Gosto de sair e sentir a brisa no ar, ver as pessoas a andar, sentir o cheiro do mar, olhar o teu rosto por entre os raios de sol e sonhar...
Gosto da vida, gosto de amar...

27 de março de 2006

NO AR







Depois de quase 3 meses voltei a sentar-me na cadeira, a respirar fundo, acalmar o nervosismo e a entrar no ar, já quase me tinha esquecido da sensação que é falar para alguém que nós não sabemos quem é, mas que sabemos que nos está a ouvir com a maior das atenções, que repara nos nossos erros e que ri das nossas piadas, que interioriza as nossas frases e que canta connosco quando estamos em off.
Uiii que arrepio, como é boa a sensação de fazermos aquilo que gostamos, da forma como queremos.
Como é bom fazer rádio...

24 de março de 2006

O primeiro Beijo



Olá eu sou a katy kokas, hoje como me encontro num dia de inspiração vou contar-vos um pouco da minha amorosa, bem na verdade não está lá muito amorosa, com o azar que eu tenho andado, os rapazes até parecem que fojem de mim, mas isto começou depois de eu dar o meu primeiro beijo com o tó-tó, não! Desculpem, com o tó-zé, nunca tive sorte! Será que comecei mal? Deveria ter sido com um rapaz mais bonito, não era? Que era para trazer a sorte, sim, porque o tó-zé é daqueles rapazes que não são bonitos nem de corpo, nem de cara, e cá pr'a nós, muito menos de dentes, ainda me lembro, usava um aparelho, sim porque os beijos dele sabiam a ferro; era gordo, e ainda passava a vida a levar faltas disciplinares, sim, o que demonstra que ele não tinha juízo nenhum, não tinha... agora até tem muito, está bonito, magro e já não usa aparelho, até já me orgulho de dizer: Ei lá vai o rapaz do meu primeiro beijo! sim é aquele, aquele, aquele! Sofia, Nita? venham cá!-Vai ter com ele, vai!-Olololá tó-zé então?bbeemm, Ah desisto! Xau, não falo mais para ti!!Bem mas se cada vez que eu o vejo, eu começo a tremer por todos os lados, deixo de ver e ainda começo a gagejar, como é que eu faço para falar com ele?Sabem onde foi o meu primeiro beijo? numa sala escura, a ver Exorcista a ainda pr'a mais na sala de Biologia, eu só disse assim: Tó-zé o filme é um horror, e eu tenho medo do escuro.Ele aproximou-se, eu senti aquele hálito a cebola, pah! dei um beijo, dei um beijo, dei um beijo, Alexandra!!Bom, mais não me lembro, acordei no hospital e nunca mais o vi, mas ainda me pergunto até hoje, Será que eu desmaiei por nervosismo ou foi mesmo pelo hálito a Cebola?
Katy Kokas

23 de março de 2006

Apontamento



A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.

Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?
Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.

Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.
Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.

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